Autismo Infantil: O Que é Transtorno do Espectro do Autismo?

Ainda existe muita dúvida sobre o que é o Transtorno do Espectro do Autismo, mas de uma forma bem resumida:
Faz parte de um conjunto de problemas de comportamento e de desenvolvimento específicos que afetam a capacidade de se comunicar, assim como as habilidades sociais da criança.
Trata-se de um transtorno geralmente presente na infância, mas que pode aparecer de forma mais evidente no momento da entrada na escola.
Como se trata de um assunto um pouco complexo, vamos tentar explicar de uma forma simples e fácil, quais os fatores que devem ser levados em conta para fazer o diagnóstico e muito mais.

O que é transtorno do espectro do autismo?


O transtorno do espectro do autismo é um distúrbio do neurodesenvolvimento, cujas primeiras manifestações podem aparecer na primeira infância, geralmente por volta dos 2 anos.

É um transtorno que afeta muitos aspectos do desenvolvimento da criança, impactando a capacidade da criança de se comunicar e de se relacionar com outras pessoas.

Vale lembrar que o autismo é apenas um dos transtornos que estão incluídos no

TEA – Transtorno do Espectro Autista.

Outros exemplos são: a Síndrome de Asperger e Transtorno Geral do Desenvolvimento.

Por isso que é fundamental que profissionais e pais reconheçam melhor os sinais do autismo infantil, pois muitas vezes é confundido com retardo mental.
É muito comum vermos crianças recebendo o diagnóstico errado e acabam assim não fazendo o tratamento adequado.

Quais os sinais do transtorno do espectro do autismo

Em primeiro lugar, tenha em mente que as crianças que apresentam esse transtorno são únicas.

Entretanto, alguns sinais particulares podem ser observados em muitas crianças:
Dificuldade de olhar as pessoas nos olhos;

  • Aversão a certas texturas de roupas e de alimentos;
  • Hipersensibilidade a determinados barulhos ou ao contrário, a criança não se incomoda com nenhum barulho;
  • Resistência aos contatos físicos (carinhos, beijos, abraços);
  • Interesse por jogos repetitivos (por exemplo, alinhar sempre os carrinhos);
  • Tendência a adotar movimentos inabituais, como balançar o corpo, bater as mãos, etc.;
  • Problemas de sono;
  • Padrões rígidos alimentares (por exemplo, querer beber o leite sempre no mesmo copo ou os alimentos têm que estar todos arrumados no prato).


Esses são apenas alguns sinais, mas apenas um profissional experiente é capaz de fazer o diagnóstico correto.

É claro que podem variar de intensidade de criança para criança, assim como a duração de determinados comportamentos.

Por que é importante o diagnóstico precoce?

Infelizmente, a maioria dos casos ainda é diagnosticada tardiamente, mas quanto mais cedo o autismo for detectado, melhor será para o desenvolvimento da criança.

Dessa forma, a criança consegue se adaptar mais facilmente ao seu ambiente social, se comunicar, se relacionar com outras pessoas, enfim, terá mais autonomia.

Pais e profissionais de saúde devem estar atentos a comportamentos que fogem um pouco do “normal”.

Além dos citados acima, se houver um atraso no desenvolvimento verbal e não verbal, regressão de linguagem ou mesmo deixar de falar, o mais recomendado é buscar ajuda de um profissional qualificado.

E saiba que a família também precisa de suporte, desde a aceitação do diagnóstico até para saber como agir com seu filho autista, que dependendo pode ser muito desgastante.

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